FEITO COURO NO CURTUME
Este mal tem me atingido por tabela,
E me corroí feito o couro no curtume,
Fico olhando pela fresta de uma janela,
Mas se quer eu o admito como ciúmes.
Eu sinto coisas desconexas e abaláveis,
Minha pele sua frio e sempre inodoro
Quando quero não consigo ser estável,
Me arrebento sentimentos me deploram.
O pior disto é ser sozinho e amargurado,
E pensando assim escolhi ser ciumento,
Mas como posso ser alguém apaixonado.
Eu redesenho os meus caminhos no amor,
E farei juras as quais não serão cumpridas,
Pelo menos no decorrer desta minha vida.
(Miguel Jacó)
16/03/2014 21:43 - franmello
Tu disseste na Helena,que ninguém trova contigo eu, lendo este poema Vim trovar com meu amigo.
Escolhestes ser ciumento
Num soneto magistral
o remédio é o fermento
Para alegra teu bom astral
Nesta lida tu és rei
Neste recanto és mestre.
És um bom homem eu sei
Teus escritos são uma prece!
Desculpe a interação desengonçada,estava com saudades de interagir com meu mestre muito querido.abraços/franmello
Para o texto: FEITO COURO NO CURTUME (T4731002)
Boa noite Franmello, muito obrigado pela sua calorosa interação,aos meus pacatos versos, dando assim intensa lua ao meu soneto, um forte abraço, MJ.