A arte do encontro
“A vida é a arte dos encontros, embora
hajam tantos desencontros pela vida”,
conjecturou um dia a poesia desvalida,
antecipando-se ao que somente sei agora.
Tantas décadas de ansiedade, à procura
Desta que seria, enfim, a minha metade,
E neste desencontro descubro, em verdade,
Que este encontro resultaria em paixão pura.
Por que, por tanto tempo andei ao redor
A tua busca, a tua espera por tempo infindo,
Sem divisar, como ora o faço, o que sei de cor?
Triste mister de quem como eu se lança um dia,
À procura da mulher amada, com a face sorrindo,
E no peito o coração sangrando, a chorar em poesia.
“A vida é a arte dos encontros, embora
hajam tantos desencontros pela vida”,
conjecturou um dia a poesia desvalida,
antecipando-se ao que somente sei agora.
Tantas décadas de ansiedade, à procura
Desta que seria, enfim, a minha metade,
E neste desencontro descubro, em verdade,
Que este encontro resultaria em paixão pura.
Por que, por tanto tempo andei ao redor
A tua busca, a tua espera por tempo infindo,
Sem divisar, como ora o faço, o que sei de cor?
Triste mister de quem como eu se lança um dia,
À procura da mulher amada, com a face sorrindo,
E no peito o coração sangrando, a chorar em poesia.