TORTURAS MORTAIS
No florescer do dia, tão bela e formosa,
Olhar brilhante, flores na face rosada,
Vestido azul, sapatos como de uma fada,
Vinha encantando aquela pequena mimosa
Os meus jardins floridos de espinhos e rosa,
Que desencantam minha vida amargurada...
Nosso caminho era triste encruzilhada,
Nada existia, nem olhares, nenhuma prosa,
Mas pensamentos lúdicos a torturar
A minha vida, já doente dos espinhos
E dos momentos sem beijos, sem carinhos.
Não suportar as graças de amigos vizinhos,
Será mortal remédio para curar...
Meu coração não quer somente figurar...
(Victor A M Pinheiro)