Suave momento
Só quem teve o infinito prazer de vê-lo,
Mesmo que por momento, por um dia,
Sabe do que falo, da infinita poesia,
De vê-la nua, a pentear seu cabelo.
Em seu corpo ainda refulgem as gotas
Do banho recém tomado e se acumulam
Em seus seios e ventre, que me açulam
A observá-la, enquanto me vê, marota.
Este ato de alçar os braços aos céus,
Enquanto se penteia, a exibir as axilas,
De conter os cabelos, dispostos ao léu,
Por Deus, leva-me à infinita loucura,
E sinto-me feliz por submeter-me à fila
Do tempo, por décadas a sua procura.
Só quem teve o infinito prazer de vê-lo,
Mesmo que por momento, por um dia,
Sabe do que falo, da infinita poesia,
De vê-la nua, a pentear seu cabelo.
Em seu corpo ainda refulgem as gotas
Do banho recém tomado e se acumulam
Em seus seios e ventre, que me açulam
A observá-la, enquanto me vê, marota.
Este ato de alçar os braços aos céus,
Enquanto se penteia, a exibir as axilas,
De conter os cabelos, dispostos ao léu,
Por Deus, leva-me à infinita loucura,
E sinto-me feliz por submeter-me à fila
Do tempo, por décadas a sua procura.