BÁRBAROS DO PRESENTE

Nenhuma seca, nem chuva de grande porte,

Conseguirão mudar aquilo que se pensa,

Sobre uma tola e louca convivência tensa,

Entre nações de líderes que amam a morte.

Sempre estará lançado o azar ou a sorte,

Até que a força mais saguinária vença,

E as miseráveis almas formem nuvem densa,

Crepuscular, banhada de sangue e dor forte.

E o sanguinário, neste mundo, vira mito,

É respeitado amado e tratado com rito:

Os alimentos máximos da sua vaidade...

Poços profundos, ricos e ocos da verdade,

Onde quem manda são ganância e crueldade;

Nosso presente é viver num mundo maldito...

(Victor A M Pinheiro)

Victor A M Pinheiro
Enviado por Victor A M Pinheiro em 14/03/2014
Código do texto: T4728363
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