BÁRBAROS DO PRESENTE
Nenhuma seca, nem chuva de grande porte,
Conseguirão mudar aquilo que se pensa,
Sobre uma tola e louca convivência tensa,
Entre nações de líderes que amam a morte.
Sempre estará lançado o azar ou a sorte,
Até que a força mais saguinária vença,
E as miseráveis almas formem nuvem densa,
Crepuscular, banhada de sangue e dor forte.
E o sanguinário, neste mundo, vira mito,
É respeitado amado e tratado com rito:
Os alimentos máximos da sua vaidade...
Poços profundos, ricos e ocos da verdade,
Onde quem manda são ganância e crueldade;
Nosso presente é viver num mundo maldito...
(Victor A M Pinheiro)