A viola
Muito jovem tornei-me cantador
Um artista do povo nordestino
Com talento invulgar de cantorino
Eu contemplava o rude agricultor
Do repente fui grande defensor
Decantando o nordeste fescenino
E como serviçal do meu destino
Eu consagrei-me eterno trovador
Hoje longe do palco da viola
Uma saudade terrível me evola
Quando eu lembro o cenário do repente
Deste tempo eu recordo a gratidão
O carinho fantástico e a paixão
Pela musa do verso transcendente