ESSE HOMEM
© Lílian Maial
Um homem nu se deita em meus segredos,
e o sono secular é o da certeza,
da força e da coragem, mas meus medos
são tensos, como a fera em frente à presa.
Um homem que me faz gemer nos dedos,
E nutre a minha paz de sutileza,
Expõe a carne viva e os brinquedos,
E as novas cicatrizes da beleza.
E o homem que eu guardei a sete chaves,
Nos bosques da volúpia e do pudor,
Desbrava, feito oásis, meu prazer.
Afoga-se nas poças das vontades,
E eu flor, sedenta e trôpega de amor,
Sucumbo de deleite até morrer!
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© Lílian Maial
Um homem nu se deita em meus segredos,
e o sono secular é o da certeza,
da força e da coragem, mas meus medos
são tensos, como a fera em frente à presa.
Um homem que me faz gemer nos dedos,
E nutre a minha paz de sutileza,
Expõe a carne viva e os brinquedos,
E as novas cicatrizes da beleza.
E o homem que eu guardei a sete chaves,
Nos bosques da volúpia e do pudor,
Desbrava, feito oásis, meu prazer.
Afoga-se nas poças das vontades,
E eu flor, sedenta e trôpega de amor,
Sucumbo de deleite até morrer!
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