HOJE.

Hoje é agora, é ontem, será amanhã...

O porvir é irmão dessa natureza do tempo.

Ele ataca a cada momento.

Ele investe ora como arma, ora como unguento.

A falsidade ilumina o dia, e a noite...

Tornando a Terra uma vala de indolência.

E o termo é saber ser, sem precisar estar.

Lenitivo real, inexiste, somos vassalos...

E tão tristes, ficamos em menor grau.

Hoje, guerras civis, nos abominam...

E a natureza do corpo: É androide.

Esse novo ritmo cheio de vulgaridade...

Já é lei, e nos abate, como frangos...

Devemos orar a Deus: HOJE.

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 10/03/2014
Reeditado em 10/03/2014
Código do texto: T4722977
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