O menino do caderno
E era tanta vivacidade naqueles olhos
Era tanta história correndo nas veias
Tanta fantasia que vinha aos molhos
Nos olhos, mares, sol, vento e areias.
E engavetado nas folhas do caderno
O menino de riso espontâneo seguia
Lentidão para a idade; é ser moderno
Sem sublimação nas etapas da poesia.
Letras e mais letras juntas nas páginas
Desenhos e emoções da sua essência
Desatento à lasciva e tanta inocência.
E o menino do caderno era só poesia
A sua vida abrilhanta de forma abissal
E conheci esse menino em um sarau.
Uberlândia MG
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