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UM SONETO DE AMOR
Odir Milanez

Final de um dia insosso em sua graça
desde o começo, quando, sonolento,
o sol se fez facheiro de luz baça,
temendo a friorenta voz do vento.

A minh’alma de adeus se põe à caça,
e eu me pego a passar no pensamento
um soneto de amor que não me faça
sentir do dia o mesmo desalento.

Vou formando palavras prazeirosas
no mundo dos sonetos - paraíso
das musas, céu e mar, risos e rosas.

No fim da forma, em cada verbo viso
a vida que há de vir mais maviosa:
um soneto de amor ao seu sorriso!

JPessoa/PB
09.03.2014
oklima

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Sou somente um escriba
que escuta a voz do vento
e versa versos de amor...

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Para ouvir a música, acesse:

http://oklima.net

 
oklima
Enviado por oklima em 09/03/2014
Reeditado em 18/08/2016
Código do texto: T4721978
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