SONETO DESARRUMADO

Tua esperança grita

E teu corpo agita

Nada mais me inspira

A não ser a planta que respira

Os versos sem arrumação

Nem métrica estes terão

Uma coisa sem nenhuma razão

Mas são riscos de um coração

Assim surgiu meu soneto menino

Que ao abrir os olhos

Se percebeu feminino

Mas enfim ele nasceu

É uma cria de alma em prantos

Mas isso ninguém percebeu

zemary
Enviado por zemary em 09/03/2014
Reeditado em 09/03/2014
Código do texto: T4721810
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