Incessante procura

Porém persisto, procurando a paz

pelas esquinas desse mundo vil

que me sufoca, pelas mais de mil

encruzilhadas e por muitos mais

lugares, percorrendo, sem cessar.

Procurarei no mundo em que eu existo

e em outros mundos mais, se é que nisto

eu posso acreditar. E vou catar

como quem cata agulha num palheiro,

e vou achar a paz. Pra isso eu vim

pedir ajuda, pois eu vou atrás

de minha paz. O teu amor inteiro

eu já não tenho. Eu peço a paz, enfim,

se teu amor pedir não posso mais.