Meus e seus jardins...
Meus jardins não são meus, inexistem para mim!
Vivo pregado na Cruz, e tenho de cumprir minha sina...
Sair da beira de um rio de felicidade e nadar no charco.
Por quê? Como? De que forma? É nítido, é claro...
Como a água que corre por entre rochas...
Seus jardins suspensos são imensos e intensamente...
Ofuscam os meus, e aí minha vegetação morre...sem luz.
Mas da Cruz eu respiro, com ardor, e amor pelo Criador!
Ele me deu a chance de ainda Respirar, mesmo com dor!
Com dor imensa, que não cessa, e vitupera...
Traz-me o ósculo da Crueza, que não cessa o seu mal...´
Ela é contundente...e tem o viço de Adão...
E como toda a criação corrompida, a dona desse jardim...
Cumpre seu ritmo e função: OPRESSÃO.
Cabe a mim, arfar da Cruz, por Jesus: ORAÇÃO.