SONETO A AMADA.
Amo-te,meu amor,não desencante,
deste amor que em meu peito impera
e na luz deste teus olhos distânte
os meus ávidos olhos refrigera.
E na face de teu amor,sinto verdade,
e na face do amor meu,verdade esta,
e neste teu sofrer,a louca irrealidade,
da tua duvida,este amor irei gesta.
Ama-me, no teu silêncio noturno,
quando a cortina da noite fecha,
amado sinto,no seu olhar diurno.
Venha,não desencante,enlace em mim,
afaste logo de meu peito esta fina flecha.
que faz meu coração,sangrar assim.