NUNCA

NUNCA

Joyce Sameitat

Penso que sou quem eu sou;

Mas no fundo não é verdade...

E tudo que o meu ser invade;

O tempo veio e só descartou...

O que eu era foi se transformando;

Como troca de marchas num carro...

O que tinha como certo deu errado;

E chuvas foram a alma toda lavando...

Me pergunto quem sou no momento;

Mas não me deixa ver nada o tempo...

E sinto-me uma alma desconcertante!

Só peço ao meu coração que guarda...

Do amor a chama que jamais se apaga;

Que nunca fique da minha vida distante...

SP - Março 2014

Joyce Sameitat
Enviado por Joyce Sameitat em 03/03/2014
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