Debulho-te em poesias
A cantar em tua homenagem, em elegias
Ao que és, que sempre foste e serás sempre,
Hei de cantar a todo momento, eternamente,
Hei de louvar em cada uma de minhas poesias.
Hei de para sempre entoar em meus cantares
Todo este arroubo que sinto, todo este enlevo
Que a tantos e a ti pareça sem maior relevo,
Hei de cantar-te enquanto também me amares.
Farei de ti, sempre, a maior de minhas musas
E te verei sempre, como vi em vez primeira,
Quando eras livre, só de meu coração reclusa.
Amanhã, ocaso da vida, final de mais um dia,
Possamos abraçar, beijar e amar por derradeira,
No infinito de nós dois, debulhando-te em poesia.
A cantar em tua homenagem, em elegias
Ao que és, que sempre foste e serás sempre,
Hei de cantar a todo momento, eternamente,
Hei de louvar em cada uma de minhas poesias.
Hei de para sempre entoar em meus cantares
Todo este arroubo que sinto, todo este enlevo
Que a tantos e a ti pareça sem maior relevo,
Hei de cantar-te enquanto também me amares.
Farei de ti, sempre, a maior de minhas musas
E te verei sempre, como vi em vez primeira,
Quando eras livre, só de meu coração reclusa.
Amanhã, ocaso da vida, final de mais um dia,
Possamos abraçar, beijar e amar por derradeira,
No infinito de nós dois, debulhando-te em poesia.