De esperanças

Busque o amor novas artes com empenho,
para que sucumba enquanto mera criança,
Não deixe crescer em meu peito a esperança,
Pois fenecerá a única coisa que não mais tenho.

Esperanças as tive e muitas e por tanto tempo,
De que voltasses a meus braços e encontrasse
O mesmo calor que sentiu outrora neste enlace
De corpos sequiosos, repletos de sentimento.

Esperanças também as tive, muitas e tantas,
Das quantas vezes em que te vi partir, destemida,
Em busca deste próprio destino que te encanta,

E que como mantra repetes em meus ouvidos,
Olvidando-te que sou, como és, a própria vida,
Clamando por esperança futura de tempo vivido.
LHMignone
Enviado por LHMignone em 01/03/2014
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