Ah, o amor...
Ah, o amor é este fogo que arde em meu peito,
Que me machuca, que me dói e que ora sinto,
E ao tempo em que o deploro, como o absinto,
É-me vital, imprescindível, faz-me perder o respeito.
O amor é amar e repudiar a si e a quem se ama,
É olvidar-se de seus mais basilares princípios,
É querer chegar ao final antes do próprio início,
À procura de manter latente esta eterna chama.
O amor é a dicotomia quer se nos apresente,
Incoerente, controverso, ambivalente, difuso,
É o ser e não ser, contentamento descontente,
É o caminhar solitário entre muitos tantos,
A consciência plena mesmo estando confuso,
O querer ganhar quando se perde, no entanto.
Ah, o amor é este fogo que arde em meu peito,
Que me machuca, que me dói e que ora sinto,
E ao tempo em que o deploro, como o absinto,
É-me vital, imprescindível, faz-me perder o respeito.
O amor é amar e repudiar a si e a quem se ama,
É olvidar-se de seus mais basilares princípios,
É querer chegar ao final antes do próprio início,
À procura de manter latente esta eterna chama.
O amor é a dicotomia quer se nos apresente,
Incoerente, controverso, ambivalente, difuso,
É o ser e não ser, contentamento descontente,
É o caminhar solitário entre muitos tantos,
A consciência plena mesmo estando confuso,
O querer ganhar quando se perde, no entanto.