Eu sou o amor
Sim, eu sou o amor porque ansiaste
Por toda tua vida, desde remotas eras,
Quando, ainda em flor, eras primavera,
E confiaste tua rosa para que a guardasse.
E a colhi, devotado, constrito e tu, serena,
Depositando cálidos beijos em tua face,
Sentindo nossos corpos colados em entrelace,
Sob a luz da lua cheia que nos sorria plena.
Um triste adeus, depois, e fomos levados,
Por caminhos diversos nesta vida passageira,
Buscando o outro, sem jamais ter procurado,
E quando novamente ora nos reencontramos,
Vemos que há tempos, desde a vez primeira,
Que a vida é pouco para o muito que amamos.
Sim, eu sou o amor porque ansiaste
Por toda tua vida, desde remotas eras,
Quando, ainda em flor, eras primavera,
E confiaste tua rosa para que a guardasse.
E a colhi, devotado, constrito e tu, serena,
Depositando cálidos beijos em tua face,
Sentindo nossos corpos colados em entrelace,
Sob a luz da lua cheia que nos sorria plena.
Um triste adeus, depois, e fomos levados,
Por caminhos diversos nesta vida passageira,
Buscando o outro, sem jamais ter procurado,
E quando novamente ora nos reencontramos,
Vemos que há tempos, desde a vez primeira,
Que a vida é pouco para o muito que amamos.