Pouco me importa
Pouco me importa que digam zombeteiros
Que tu já não és mais minha, que te perdi,
Que já não mais tenho a musa por quem verti
as sofridas lágrimas de amor por verdadeiro.
Pouco me importa que me olhem de soslaio,
Que riam de minha dor assim tão pungente,
Que digam que nem mesmo controlo a mente,
Que já não mais me expando e que me retraio.
Pouco me importa que hoje, imerso em solidão,
Já não tenha o seio que me dás como a um filho,
Nem teu carinho ou teu ventre cheia de emoção,
Pouco importa o destino das coisas no espaço,
Pois sei que este longo caminho que ora trilho,
Me conduzirá de novo ao aconchego de teus braços.
Pouco me importa que digam zombeteiros
Que tu já não és mais minha, que te perdi,
Que já não mais tenho a musa por quem verti
as sofridas lágrimas de amor por verdadeiro.
Pouco me importa que me olhem de soslaio,
Que riam de minha dor assim tão pungente,
Que digam que nem mesmo controlo a mente,
Que já não mais me expando e que me retraio.
Pouco me importa que hoje, imerso em solidão,
Já não tenha o seio que me dás como a um filho,
Nem teu carinho ou teu ventre cheia de emoção,
Pouco importa o destino das coisas no espaço,
Pois sei que este longo caminho que ora trilho,
Me conduzirá de novo ao aconchego de teus braços.