_- Estrada das Cantilenas -_
E os traços, estrada das cantilenas, bruxuleiam ao sabor da luz
E as artérias, que a origem compõe, palpitam ante o sentimento
A menina, brejeira e lacônica, já não sabe o que lhe seduz
O fole, cansado do fogo, traduz a lufada em lamento
Seca-te ó injúria, não macules as férteis terras
Se é do verde a esperança, a vida iremos arar
O olhar, incisivo e arguto, extingue as velhas guerras
Passos firmes e resolutos, nos impedem de parar
Ante o medo somos fortes, construamos a nossa fogueira
Pois no crepitar luminoso, percebemos que a sombra se esgueira
O pilar que nos sustenta, é a certeza da transformação
Se o dia se decompõe em noite
Presumo que o tempo é mero açoite
E tem a vida como embrião