Culpada
E um dedo de prosa sentado à mesa
Ouvindo o pensamento em emoção
Ardem nos olhos saudade e tristeza
Tanto gole de acelerada imaginação.
Então cheira a fumaça da lembrança
Misturada a um perfume de saudade
E tudo está ébrio retido em herança
Trago de mentira, sorvo de verdade.
Entornada na transparência do vidro
A cachaça no copo sem saber nada
Torna-se cúmplice na fria madrugada.
Tontos versos em desordem vagueiam
Perdem-se nas ruas e em meio a praça
Embriagados; e a culpa é da cachaça!
Uberlândia MG
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