Culpada

E um dedo de prosa sentado à mesa

Ouvindo o pensamento em emoção

Ardem nos olhos saudade e tristeza

Tanto gole de acelerada imaginação.

Então cheira a fumaça da lembrança

Misturada a um perfume de saudade

E tudo está ébrio retido em herança

Trago de mentira, sorvo de verdade.

Entornada na transparência do vidro

A cachaça no copo sem saber nada

Torna-se cúmplice na fria madrugada.

Tontos versos em desordem vagueiam

Perdem-se nas ruas e em meio a praça

Embriagados; e a culpa é da cachaça!

Uberlândia MG

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Raquel Ordones
Enviado por Raquel Ordones em 25/02/2014
Código do texto: T4706481
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