Ao canário morto pela mão humana
Com sua voz de tenor
Canta lá dentro da mata
Como quem faz serenata
Pra conquistar novo amor
Temendo o vil caçador
Deixa a terra pura e grata
Com medo da bala ingrata
Do rifle devorador
Como forte cantorino
O canário nordestino
Alegra ao nosso sertão
O nosso humilde canário
Virou presa pro sicário
Que mata sem compaixão.