Ao canário morto pela mão humana

Com sua voz de tenor

Canta lá dentro da mata

Como quem faz serenata

Pra conquistar novo amor

Temendo o vil caçador

Deixa a terra pura e grata

Com medo da bala ingrata

Do rifle devorador

Como forte cantorino

O canário nordestino

Alegra ao nosso sertão

O nosso humilde canário

Virou presa pro sicário

Que mata sem compaixão.

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 24/02/2014
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