CIÚME
Odir Milanez
 
 
 É o amor confesso um compromisso
 firmado no infinito de um momento,
 onde a gente, alentado, tem o intento
 de jamais à vontade ser omisso.
 
 Mas quando ele sorri, vira feitiço,
 encantando o passar do pensamento,
 até mesmo evocando a voz do vento,
 invertendo a vontade em tudo isso!
 
 A gente perde o plácido costume
 de vivência da vida que bem quer,
 e se queda na queixa e no queixume.
 
 Basta no amor pairar outro perfume,
 ou de outro vate ouvir verso qualquer,
 para que a gente morra de ciúme!...
 
 JPessoa/PB
24.02.2014
oklima
 
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Sou somente um escriba
que escuta a voz do vento
e versa versos de amor...
oklima
Enviado por oklima em 24/02/2014
Reeditado em 24/02/2014
Código do texto: T4704164
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