MORTOS-VIVOS
Como o Espirito não se concebe morto?
Diz o pseudo-sabio, o vulgo
Este carece de maior estudo
Para alcançar também seu norte, porto.
Ser encarnado não quer dizer-vivo
Porque preso ao rol da ilusão
Ele procura o que esta á visão
E se mantem do irreal cativo.
A vida passa, passa e ele não sente
O tempo todo preocupado, ausente
Buscando satisfazer o seus sentidos
Por fim a morte é só a inconsciência
Dos seres entregues todos a tal demência:
Aqui ou além existem os mortos-vivos.
Autor_ Raimundo Correia, jurista e poeta , dado ao Parnasianismo, mas de índole pessimista. Escreveu diversas obras e sonetos famosos como Mal Secreto.
Canalizador—Nicodemus Silva.
Como o Espirito não se concebe morto?
Diz o pseudo-sabio, o vulgo
Este carece de maior estudo
Para alcançar também seu norte, porto.
Ser encarnado não quer dizer-vivo
Porque preso ao rol da ilusão
Ele procura o que esta á visão
E se mantem do irreal cativo.
A vida passa, passa e ele não sente
O tempo todo preocupado, ausente
Buscando satisfazer o seus sentidos
Por fim a morte é só a inconsciência
Dos seres entregues todos a tal demência:
Aqui ou além existem os mortos-vivos.
Autor_ Raimundo Correia, jurista e poeta , dado ao Parnasianismo, mas de índole pessimista. Escreveu diversas obras e sonetos famosos como Mal Secreto.
Canalizador—Nicodemus Silva.