II
No chão, pés presos outrora era
Agora voejando os vejo audacioso
A razão que ao longo se opera
Atascou-se em um solo argiloso
E o peito inflado, tão orgulhoso
De ilusão, devaneio e quimera
São sequelas de um ser odioso
Que ao cego estar, logo o venera
No abismo andava a consciência
E aos pais restavam a paciência
Quando urrando expressava utopia
Sofri, portanto perdera a essência
Há pouco, à fé volvo com prudência
Hoje sã, enquanto ontem me iludia.