Presságio
Quando desta vida tiver de ir-me
Resoluto, irei então, eu firme
Pois eu sei que hás de sentir de mim saudade
Ter-me em teus sonhos como uma verdade.
Quando enfim a morte aludir-me
A sorte de quem vive assim ferir-me
Serei semente da eternidade
Em tua alma, a serenidade...
Então não chore em meu leito de morte
Não sofras os presságios de minha sorte
Eu sempre estarei em ti presente
Nas noites em que a lua te transporte
Ao firmamento, eu serei teu norte
(Uma) leve borboleta em tua mente...
Nina Costa, 23 de fevereiro de 2014
Interação ao " Soneto em Derradeiro Aceno",
do poetAMIGO Puetalóide.
http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/4702105