SONETO DO ENCANTO.
Quando ela passa,viceja o meu riso,
carrega contigo,todo o meu desatino,
e em todo meu passo,sacia o sorriso,
é a cheia lua, de meu vazio destino.
Quanto mais corro,mais bela ela fica,
meus olhos penetram na sua intimidade,
e toda tristeza se faz plena e magnifica,
de meu corpo esvai toda minha insanidade.
Belas são suas verdes e vivas ramagens,
que meu acanhado sorrriso desperta,
quando vivo o belo ar destas paragens.
Oh caminhos, onde mora minha felicidade,
em ti,todo meu desarranjo de novo se acerta,
vosso santo verdor,refaz minha velha mocidade.