SONETO EM DERRADEIRO ACENO
Quando eu for... Quando eu seguir
Cumprindo definitivamente minha estrada.
- Seguindo rumo à última morada -
- Quando não mais eu houver por aqui.
Quando, definitivamente, eu partir
E der por finda minha caminhada.
- Ausente às noites enluaradas -
- Quando eu não mais existir.
Ficarão os versos... E a saudade
De, sabendo que fui para a eternidade,
Nunca mais eu vou voltar aqui.
E imaginando me ouvir pelas madrugadas
- Em poemas de amor... Ou em serenatas -
É minh'alma... Ainda... A cantar por ti.
Puetalóide
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PRESSÁGIO
Quando desta vida tiver de ir-me
Resoluto, irei então, eu firme
Pois eu sei que hás de sentir de mim saudade
Ter-me em teus sonhos como uma verdade.
Quando enfim a morte aludir-me
A sorte de quem vive assim ferir-me
Serei semente da eternidade
Em tua alma, a serenidade...
Então não chore em meu leito de morte
Não sofras os presságios de minha sorte
Eu sempre estarei em ti presente
Nas noites em que a lua te transporte
Ao firmamento, eu serei teu norte
Uma leve borboleta em tua mente!
Nina Costa, Com Carinho!
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INTERAÇÃO
Muito lindo!
Derradeiro aceno.
Corrói-me dentro.
Ai! Doce veneno!
Querer numa despedida...
Alma docemente iludida.
Curta é a vida
Pra tanto querer... Sem guarida!
Eula Vitória
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INTERAÇÃO
Alma segue o caminho
Caminho da eternidade
Eternidade que ampara
Ampara a minha alma!
Fernanda Xerez
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INTERAÇÃO
Quando eu me for... Na viagem derradeira
Partindo dessa vida... Em rumos incertos
Marchando... Como simples passageira
Trilharei meu rumo com passos libertos
Quando enfim eu partir pra eterna morada...
Ausente estarei, do novo palor da aurora
Será para mim, o fim, de uma longa caminhada
Deixarei de perceber o valor de cada hora
Espalharei por fim, rimas em poemas de amor
Já que do além, não voltarei a te ver exultante
Se jamais voltarei seja em que tempo for
E pressentindo meu olhar, por aqui, sorrateiro
A espreitar cada gesto do teu doce semblante
São meus olhos, em vigília; teu fiel escudeiro!
Aila Brito
*******
A Alma Quem Canta
Saber que o Poeta se foi
Dos causos o mais triste
Eu soube que tu partiste
E as odes o que ficou e de real existe.
Ficou só, no céu a lua!
Causando sombras nas ruas
Lembrando poesias e serenatas
No passo a passo da estrada.
Mas de tudo que assusta
É que alguém tão querido
Pelo fato de ter-se ido
É que mesmo estando ausente
Um rumor causa alarido
A alma do falecido tem cantado por ai!
Yehrow
INTERAÇÃO
Quando eu me for... Na viagem derradeira
Partindo dessa vida... Em rumos incertos
Marchando... Como simples passageira
Trilharei meu rumo com passos libertos
Quando enfim eu partir pra eterna morada...
Ausente estarei, do novo palor da aurora
Será para mim, o fim, de uma longa caminhada
Deixarei de perceber o valor de cada hora
Espalharei por fim, rimas em poemas de amor
Já que do além, não voltarei a te ver exultante
Se jamais voltarei seja em que tempo for
E pressentindo meu olhar, por aqui, sorrateiro
A espreitar cada gesto do teu doce semblante
São meus olhos, em vigília; teu fiel escudeiro!
Aila Brito
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A Alma Quem Canta
Saber que o Poeta se foi
Dos causos o mais triste
Eu soube que tu partiste
E as odes o que ficou e de real existe.
Ficou só, no céu a lua!
Causando sombras nas ruas
Lembrando poesias e serenatas
No passo a passo da estrada.
Mas de tudo que assusta
É que alguém tão querido
Pelo fato de ter-se ido
É que mesmo estando ausente
Um rumor causa alarido
A alma do falecido tem cantado por ai!
Yehrow