# DE UMA ESTRELA LONGÌNCUA #

Das constelações de Sírios a bela

E de Andrômeda as sumas rodas

O brilho longíncuo de uma estrela

Ainda mais forte que elas todas

No alto horizonte distantes bordas

Brilhava muito mais sutil sentinela

Como jamais brilhou feixes de vela

Atingindo os olhos distantes cordas

E uma medusa que de fortes traços

Como deusa do oriente doutro mundo

Ao viajar pelo astro azul solo rotundo

Desceu mais fogosa em meios crassos

E nesta vil terra que no solo afundo

Me resgatou em seus próprios braços!

boreto
Enviado por boreto em 20/02/2014
Reeditado em 20/02/2014
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