# DE UMA ESTRELA LONGÌNCUA #
Das constelações de Sírios a bela
E de Andrômeda as sumas rodas
O brilho longíncuo de uma estrela
Ainda mais forte que elas todas
No alto horizonte distantes bordas
Brilhava muito mais sutil sentinela
Como jamais brilhou feixes de vela
Atingindo os olhos distantes cordas
E uma medusa que de fortes traços
Como deusa do oriente doutro mundo
Ao viajar pelo astro azul solo rotundo
Desceu mais fogosa em meios crassos
E nesta vil terra que no solo afundo
Me resgatou em seus próprios braços!