O ATEU DEPOIS DA MORTE.
Ali no breu ainda ele é descrente
E busca por uma ilusão racional
Pois como pode sendo um mortal
Além do túmulo ser sobrevivente?
E ver os vermes devorando o corpo
Que antes era seu e hoje lhe falta
Mas sente em si a vida firme e alta
Como é que pode ser um vivo morto?
E procura os livros e a vã filosofia
E ver que o erro foi sua sabedoria
Que não ajuda, não o socorre mais.
Bate no peito e vem o desespero
E morde os lábios, arranca os cabelos
Na agonia infinda dos umbrais.
Autor: Vidal de Coimbra.
Quem foi? _ um poeta português que lançou um único livro com tiragem limitada. Mesmo não sendo conhecido, a não ser por raros do seu convívio, tem excelente qualidade de versos.
Canalizador _Nicodemus Silva.
Ali no breu ainda ele é descrente
E busca por uma ilusão racional
Pois como pode sendo um mortal
Além do túmulo ser sobrevivente?
E ver os vermes devorando o corpo
Que antes era seu e hoje lhe falta
Mas sente em si a vida firme e alta
Como é que pode ser um vivo morto?
E procura os livros e a vã filosofia
E ver que o erro foi sua sabedoria
Que não ajuda, não o socorre mais.
Bate no peito e vem o desespero
E morde os lábios, arranca os cabelos
Na agonia infinda dos umbrais.
Autor: Vidal de Coimbra.
Quem foi? _ um poeta português que lançou um único livro com tiragem limitada. Mesmo não sendo conhecido, a não ser por raros do seu convívio, tem excelente qualidade de versos.
Canalizador _Nicodemus Silva.