ÉBRIO DE AMOR

ÉBRIO DE AMOR

(Carlos Celso Uchoa Cavalcante=11/fevereiro/2014)

Ainda não caí, mas me embriago,

Fugindo da cruel decepção,

Tentando afogar a ilusão

Que impuseste e comigo trago.

Quem sabe? Algum dia, ao cair,

Eu possa novamente levantar

E sobre essa agonia de te amar

No impossível, eu venha a refletir.

Há dúvidas! Porque te contradizes?

No teu amor não vejo sensatez,

Sonhei, por nós, podermos ser felizes.

Agora vens a me questionar,

Humilhas-me na minha embriaguez

Cobrando-me amor sem me amar.

(3o. pág. 39)

"https://www.clubedeautores.com.br/book/212294-M-O-M-E-N-T-O-S"