Colecionador
Passado, por souvenir traçados
Em banca, vítima de traças
Com chaveiros, flâmulas e selos
A me guardar os meus guardados
Carinhos escoados com tal zelo
garantem minhas lembranças
o que não conseguiu se sustentar
assolam a mente, em doida dança
Velhos recados, entalham cicatrizes
Recordam fatos de poucas matizes
Que eu carrego em sonhos meus
Em baú, conservando o desgastado
Fica o presente e a alegria de lado
E eu a lembrar o que me prometeu