ILUMINAS...

Iluminas, por graças e graças tamanhas

com a brisa da madrugada e céus consteladores

de caprichos, ingênitos às infantas

de decência, que fazes por cuidar....

não, não são versos cândidos que cantas

quando arrasto pelas angras o meu mar,

santo é o aroma, espáduas santas, tão santas

águas que marulham no meio do teu olhar...

iluminas, por muitos místicos mistérios,

velada como as damas, como as donzelas

seja moda, pudor, adorno como cilada...

labirinto, covil de tormentos, traições...

lugares arredios sob a mantilha

e serpentes enlaçadas, em teu colo descansas...

Romulo Marinho

Romulo Marinho
Enviado por Romulo Marinho em 19/02/2014
Reeditado em 17/03/2017
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