ILUMINAS...
Iluminas, por graças e graças tamanhas
com a brisa da madrugada e céus consteladores
de caprichos, ingênitos às infantas
de decência, que fazes por cuidar....
não, não são versos cândidos que cantas
quando arrasto pelas angras o meu mar,
santo é o aroma, espáduas santas, tão santas
águas que marulham no meio do teu olhar...
iluminas, por muitos místicos mistérios,
velada como as damas, como as donzelas
seja moda, pudor, adorno como cilada...
labirinto, covil de tormentos, traições...
lugares arredios sob a mantilha
e serpentes enlaçadas, em teu colo descansas...
Romulo Marinho