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POEMA PENITENTE
Odir Milanez
 
 
Quisera captar da voz do vento
um canto em consonância com o que sinto,
de outros cantos de amor demais distinto,
indo além do que possa o pensamento.
 
Mas é noite, e à noite o vento é lento
e, sem vozeio, à brisa abraça o instinto.
enquanto avento ouvir-lhe o instante infinto
ameigando de amor o meu momento.
 
Algo que seja em tudo diferente,
que seja das visões a que diviso
como gérmen genésico da gente.


Para poder postar no paraiso
um poema do impuro penitente,
santificando o sol de teu sorriso!
 
 
JPessoa/PB
18.02.2014
oklima

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Sou somente um escriba
que escuta a voz do vento
e versa versos de amor....
 
 
oklima
Enviado por oklima em 18/02/2014
Reeditado em 10/08/2016
Código do texto: T4696577
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