A um amigo de infancia
Quanta beleza poética
Houvera no teu perfil
Porém o tempo imbecil
Demolira a tua estética
D`uma maneira patética
Perdeste o porte viril
Somente a musa gentil
Te pinta com amor e ética
Meu tamarindo querido
Eu te vejo esmaecido
Na face deste planeta
Depois que morreu teu dono
Tu ficaste no abandono
Como um triste anacoreta.