A um amigo de infancia

Quanta beleza poética

Houvera no teu perfil

Porém o tempo imbecil

Demolira a tua estética

D`uma maneira patética

Perdeste o porte viril

Somente a musa gentil

Te pinta com amor e ética

Meu tamarindo querido

Eu te vejo esmaecido

Na face deste planeta

Depois que morreu teu dono

Tu ficaste no abandono

Como um triste anacoreta.

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 18/02/2014
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