A Augusto dos Anjos
Eu o tenho como um meste do soneto
Pela forma fantástica e a cultura
Embora sinta a tosca desventura
Que vislumbra no belo poemeto
Na montagem sublime do quarteto
Eu me deparo, com tanta urdidura
É o talento invulgar da criatura
Decantando este mundo tão faceto
Augusto no soneto foi sem-par
Beletrista famoso e singular
Um talento viril como Plutarco
Paraíba seu berço seu proscênio
Até hoje não deu mais outro gênio
Como o grande poeta do Pau dar`co.