Desordeiros
O sol ardente a chuva abrasa
e eu parado olho a água passar
a água sagrada da qual vive o homem
cujo a placa não deixa entrar
A pedra jogar é um ato brutal
fumar ou beber um ato banal
viver ou morrer, tanto faz tanto fez
ao fim da linha chegará sua vez
Mas a mim, não deixaram nadar
e afundei no mar que não entrei
afogado pelas correntezas a puxar
sou eu quem não nadei
Mas tudo bem, só não façam igual
ser sempre bom também traz o mal