A Maldição de Electra
A Morte é a comandante destes brutais
Assassinos do amor para não soltar a vela
Contra o mar e suas ondas negras e fatais
O coração das trevas descrito na estela.
Vertendo peçonha destes teus ancestrais
Tanto no encéfalo como no peito a costela
No abismo do Inferno não importa as letais
Bruxas a devorar tuas entranhas na procela.
Ó Lótus amado que no jardim se apanha
O produto da ilusão que nos consome
Nos embriaga e nos mata de fome.
Que há nesta sepultura do mal que ganha
Na voz familiar do anjo rebelde na entranha
O pilar da maldição de Electra não some.
Herr Doktor