UMBRAL
Rir-te doente, rejubila canceroso
No teu leito macio de hospital
Pois aqui nas zonas do umbral
O dia mais bonito é tenebroso.
Sê feliz na miséria, sê ditoso
Tu que habitas o invólucro carnal
Que no além onde a alma é imortal
Até o toque delicado é doloroso.
Cada segundo é uma eternidade
A depressão, a loucura e a saudade
Aqui nos acompanham sem pudor.
Alegra-te no pranto e no remédio
Onde estou sobeja o medo e o tédio
Só aqui se principia toda dor.
Autor: Bocage
Quem foi?_ Poeta, tradutor de livros clássicos, de pouca sorte no amor ,passou a vida de forma dissoluta , passou grande parte de sua vida cantando a paixão de sua vida que havia se casado com seu irmão. Deu-se ao fumo e ao álcool e disso morreu em 21 /12 /1805.
Rir-te doente, rejubila canceroso
No teu leito macio de hospital
Pois aqui nas zonas do umbral
O dia mais bonito é tenebroso.
Sê feliz na miséria, sê ditoso
Tu que habitas o invólucro carnal
Que no além onde a alma é imortal
Até o toque delicado é doloroso.
Cada segundo é uma eternidade
A depressão, a loucura e a saudade
Aqui nos acompanham sem pudor.
Alegra-te no pranto e no remédio
Onde estou sobeja o medo e o tédio
Só aqui se principia toda dor.
Autor: Bocage
Quem foi?_ Poeta, tradutor de livros clássicos, de pouca sorte no amor ,passou a vida de forma dissoluta , passou grande parte de sua vida cantando a paixão de sua vida que havia se casado com seu irmão. Deu-se ao fumo e ao álcool e disso morreu em 21 /12 /1805.