Peixe fora da água.
Aqui termino meu alcance, sob pena, sob lei.
Escrevo meu momento, como peixe.
Como peixe fora da água: Nado contra.
Sou contra, esta aculturada vida.
Esta vida de moenda, de carneiro, e de morte.
Onde sobreviver é sorte, sem roteiro.
Sou eu, um passo sem ensaio...
E improvisando, ainda respiro bem...
Também o ar da Serra é nobre.
Cheio de Oxigênio, ainda,
Mas logo estará finda essa noção...
Vou assim por esse engodo cheio de logro...
Chamado Brasil, ou melhor, Brazil...
Onde cultura é sinônimo de Axé, e funk.