PEDIDO DE CASAMENTO
Ó minha preta, o que posso eu te prometer?
Se a Maria ficou com tudo que era meu,
Ficou com tudo, mas tudinho... Até o pneu
do carro. Da casa, ainda catou a colher!...
Santinha, sim, eu te quero minha mulher,
Mas nada tenho pra te oferecer, só o breu
da noite de luar e estrelas lá no céu!
Eu sei, sou mesmo assim: um sujeito qualquer...
Sou sim “João Ninguém”, sem ter nenhum vintém!
Eu trabalho de sol a sol, neste armazém
do “Seu” Joaquim. Também moro no vizinho.
Se tu me deres teu querer, rico serei...
Serás tudo pra mim!... Só pra ti eu darei
os tolos versos meus e todo meu carinho!...
SOLIMAR PRADO
Heterônimo de SOL Figueiredo
30 de janeiro de 2014- 19h.
Ó minha preta, o que posso eu te prometer?
Se a Maria ficou com tudo que era meu,
Ficou com tudo, mas tudinho... Até o pneu
do carro. Da casa, ainda catou a colher!...
Santinha, sim, eu te quero minha mulher,
Mas nada tenho pra te oferecer, só o breu
da noite de luar e estrelas lá no céu!
Eu sei, sou mesmo assim: um sujeito qualquer...
Sou sim “João Ninguém”, sem ter nenhum vintém!
Eu trabalho de sol a sol, neste armazém
do “Seu” Joaquim. Também moro no vizinho.
Se tu me deres teu querer, rico serei...
Serás tudo pra mim!... Só pra ti eu darei
os tolos versos meus e todo meu carinho!...
SOLIMAR PRADO
Heterônimo de SOL Figueiredo
30 de janeiro de 2014- 19h.