MALA VAZIA
Odir Milanez
Da quietude do quarto arrasto a mala
e em meio à sala ajunto o que há disperso.
A solidão silente não me abala,
nem me assusta o que sinto submerso.
Abro a mala vazia. Avento usá-la
para guardar vozeios de meu verso,
os momentos finais de sua fala,
do nosso amor o conto controverso...
O rasto de uma rosa emurchecida,
um retrato, restando só metade,
de seu corpo do meu na despedida.
O farto do que foi felicidade
e, se espaço inda houver, de nossa vida
guardarei um sem contas de saudade!
JPessoa/PB
14.02.2014
oklima
***********
Sou somente um mescriba
que escuta a voz do vento
e versa versos de amor...
Para ouvir a música, acesse:
http://oklima.net
Odir Milanez
Da quietude do quarto arrasto a mala
e em meio à sala ajunto o que há disperso.
A solidão silente não me abala,
nem me assusta o que sinto submerso.
Abro a mala vazia. Avento usá-la
para guardar vozeios de meu verso,
os momentos finais de sua fala,
do nosso amor o conto controverso...
O rasto de uma rosa emurchecida,
um retrato, restando só metade,
de seu corpo do meu na despedida.
O farto do que foi felicidade
e, se espaço inda houver, de nossa vida
guardarei um sem contas de saudade!
JPessoa/PB
14.02.2014
oklima
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Sou somente um mescriba
que escuta a voz do vento
e versa versos de amor...
Para ouvir a música, acesse:
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