DEVASSA INVASÃO
(Ester Farias de Oliveira)
Afogando as flores e as cores alagando.
São as correntes de águas e turvos rios.
Eles seguem as almas e nelas penetrando,
Provocando esses sulcos e grandes vazios.
Estão a invadir tudo, humilhando os museus,
Devassando todas as culturas novas e antigas.
Quebrando os troféus, enterrando os judeus.
Infectando as vozes, desafinando as cantigas.
Havia um jardim onde agora restam os desertos.
Porque deixaram aqueles ricos bens abandonados.
Confusas ações e erros e tantos sentidos incertos.
E agora brotando as lágrimas dos apaixonados.
Imaginando aqueles muitos semblantes lerdos.
Procurando arco-íris, mantendo dedos cruzados.
(Ester Farias de Oliveira)
Afogando as flores e as cores alagando.
São as correntes de águas e turvos rios.
Eles seguem as almas e nelas penetrando,
Provocando esses sulcos e grandes vazios.
Estão a invadir tudo, humilhando os museus,
Devassando todas as culturas novas e antigas.
Quebrando os troféus, enterrando os judeus.
Infectando as vozes, desafinando as cantigas.
Havia um jardim onde agora restam os desertos.
Porque deixaram aqueles ricos bens abandonados.
Confusas ações e erros e tantos sentidos incertos.
E agora brotando as lágrimas dos apaixonados.
Imaginando aqueles muitos semblantes lerdos.
Procurando arco-íris, mantendo dedos cruzados.