Coroa de ilusôes

Sibila a brisa sorrateira e fria

Secando o orvalho sobre os prados

Soluça a alma em plena maresia

Num violão ardente e apaixonado

Sucumbe a flor vaidosa da campina

Ao toque invernal da brisa mansa

Saltita em brasas o sonho da menina

Ao timbre aveludado da esperança

E morre o verso nivelado ao riso

No grito da canção que a vida entoa

Nos prados semiáridos do sertão

E nasce o amor, fugaz e sem juízo.

Tecendo do espinho a coroa

Que cobrirá pra sempre o coração!

13/02/2014.

GILMA LAISA
Enviado por GILMA LAISA em 13/02/2014
Código do texto: T4690084
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