O CEMITÉRIO
Morada do plebeu e do nababo
Filantropia dos vermes derradeira
O verniz social fez a ultima lixeira
Onde os títulos são votados ao menoscabo.
Corpos lindos em feridas purulentas
Jazem guardados em covas inteiriças
Guardiães de horrores e carniças
Sentinelas de essências odientas.
Corpos frios em jazigos de nobreza
Dejetos sem iguais da natureza
Onde alma se assombra do mistério.
Na partida tumular para o eterno
Em êxtases de céu, pânicos do inferno
Do tribunal imparcial do cemitério.
Autor _ Augusto dos Anjos.
Quem foi?_Poeta brasileiro de originalidade inegável, admirado pela critica e pelos leigos. É um pré-modernista de primeira mão e de inimitável talento.
Canalizador _ Nicodemus Silva.
Morada do plebeu e do nababo
Filantropia dos vermes derradeira
O verniz social fez a ultima lixeira
Onde os títulos são votados ao menoscabo.
Corpos lindos em feridas purulentas
Jazem guardados em covas inteiriças
Guardiães de horrores e carniças
Sentinelas de essências odientas.
Corpos frios em jazigos de nobreza
Dejetos sem iguais da natureza
Onde alma se assombra do mistério.
Na partida tumular para o eterno
Em êxtases de céu, pânicos do inferno
Do tribunal imparcial do cemitério.
Autor _ Augusto dos Anjos.
Quem foi?_Poeta brasileiro de originalidade inegável, admirado pela critica e pelos leigos. É um pré-modernista de primeira mão e de inimitável talento.
Canalizador _ Nicodemus Silva.