SONHO
Delicado e doce sonho me apanha
Em noite escura, silenciosa e fria
Acalenta, enternece e acompanha
Horas sagradas em que meu corpo dormia
Relances sem nexo na mente aparecem
Cenários gentis que encantam instantes
De sono profundo de um eu que adormece
Cansada e feliz, em leito aconchegante
Que sonho é esse, agora não lembro
A clareza das imagens com o despertar se vai
Se esvai na luz do sol intenso
Que adentra o recanto onde ora descanso.
E ficam apenas as doces sensações querendo
Voltar noutra hora, quando a noite cai.