CEGUEIRA

CEGUEIRA

Joyce Sameitat

Letras aos montes escorregam;

De minha mente deveras cansada...

Que se sente então bem iletrada;

Nos pensamentos que a atropelam...

Nos desvarios da minha solidão;

E então numa janela assentada...

Faço como que uma leve serenata;

Do meu passado com um violão...

Para o meu eu sutil de outrora;

Que espionava o mundo lá fora...

Brigando com minha contradição!

Mas eu era mais livre e até solta...

Sempre em vários sonhos envolta;

E hoje me sinto como uma visão...

SP - Fevereiro 2014

Joyce Sameitat
Enviado por Joyce Sameitat em 12/02/2014
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