À espera

Trouxe da rua o ar poluído

Endereços em guardanapo

Versos em tom de ruídos

E marcas de algum guapo

Ditos contados por ébrios

Ela Inebriada por simbiose

Estribada por um remédio

Perdeu a conta das doses

Vem o sono e a brasa abate

Faz a via em sentido inverso

Tem lugar em seu habitat

A espera o fez disperso

Se engana em doce magia

E perdoa por mais uma orgia

Roberto Chaim
Enviado por Roberto Chaim em 12/02/2014
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