ARDOR

É fogo ardendo na pele,

que não se apaga jamais.

Vulcão que nunca repele,

desejo de quero mais.

Mãos que se entrelaçam,

lábios que arrepiam pelos.

Lençóis que se amassam,

mordidas, gritos e apelos.

Um termina o outro começa,

não existe nada que impeça.

Sempre agora, nunca talvez.

É fogo entrando e saindo.

Muito mais, tesão, sentindo.

Querendo, sempre, outra vez.

Ernesto Braga
Enviado por Ernesto Braga em 12/02/2014
Reeditado em 12/02/2014
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